https://ojs.musica.ufrn.br/emi/issue/feed Anais do Encontro sobre Música e Inclusão 2024-03-11T17:19:29-03:00 Rayssa Fernandes rayssagondim@ufam.edu.br Open Journal Systems <p>Os <strong>Anais do Encontro sobre Música e Inclusão</strong> reúnem os trabalhos apresentados nos Encontros sobre Música e Inclusão (EMI) - evento realizado anualmente pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMUFRN), por meio do Setor de Musicografia Braille e Apoio à Inclusão (SEMBRAIN) e Biblioteca Setorial Pe. Jaime Diniz (BPJD).</p> <p class="has-normal-font-size"> </p> <p class="has-normal-font-size">Para dúvidas e esclarecimentos, contate-nos no<em> e-mail</em> <strong>emiufrn@gmail.com</strong>.</p> https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/96 FORMAÇÃO DOCENTE E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO MUSICAL ESPECIAL PARA A PESSOA SURDA 2023-06-27T16:53:51-03:00 Ana Carolina dos Santos Martins acarolsm@outlook.com Ana Roseli Paes dos Santos anaroseli@mai.uft.edu.br <p>A surdez não é um empecilho para a vivência musical, contudo, há escassez de metodologias específicas e de formação docente que conduzam o ensino e a aprendizagem desses estudantes. Discutimos a Educação Musical Especial baseadas em revisão bibliográfica, na pedagogia do Swanwick pelo C(L)A(S)P e em um relato de experiência. Colocamos em evidência os benefícios da música para o desenvolvimento dos estudantes&nbsp;surdos, por essa razão, destacamos a necessidade de aulas adaptadas com estímulos vibráteis, táteis e visuais, conduzidas em Libras, o que tende a potencializar a aproximação do estudante surdo a música.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/100 ADAPTAÇÃO DE RECURSOS PEDAGÓGICOS: 2023-07-04T15:08:44-03:00 Adriana Martins dos Santos adriana_martinssantos@yahoo.com.br <p>Este trabalho é um recorte da minha monografia, que tem como objetivo apresentar algumas reflexões inerentes a adaptação de recursos pedagógicos na aula de música para pessoas com Transtorno do Espectro Autista, TEA, com o propósito de externar, por meio de relatos, a vivência em sala de aula, quanto à importância de promover um ensino inclusivo. Aulas essas que foram vivenciadas no projeto de musicalização Som Azul, que é voltado para pessoas com TEA, pertencente a Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/107 O ENSINO DE MÚSICA PARA PESSOAS COM TEA E DIFICULDADES NO PROCESSAMENTO AUDITIVO 2023-07-04T14:21:18-03:00 Janaína Braga Leite janainabl@ufrn.edu.br <p><span style="font-weight: 400;">A música é importante para o desenvolvimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Contudo, Distúrbios no Processamento Auditivo (DPA) podem interferir negativamente nesse processo. Este trabalho explora estudos científicos sobre a interseção entre música, DPA e TEA e busca entender como as dificuldades no processamento auditivo afetam a participação e aprendizagem musical de pessoas com TEA em aulas de música. Compreender essas implicações é crucial para aprimorar estratégias pedagógicas e tornar as aulas de música inclusivas e benéficas para esses indivíduos.</span></p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/95 MÚSICA E INCLUSÃO NO CURSO DE MÚSICA – LICENCIATURA DA UFC/SOBRAL: 2023-07-22T00:47:01-03:00 Jonatas Souza jonatas.ufc@gmail.com João Emanoel joaoemanoel@sobral.ufc.br <p>Este trabalho visa apresentar as ações desenvolvidas no curso de Música - Licenciatura da Universidade Federal do Ceará (UFC), <em>Campus </em>Sobral, tendo como foco de atuação a área da educação musical inclusiva. A justificativa ocorre a partir das percepções de agentes do curso, docentes e discentes, no que diz respeito às carências formativas do educador musical frente às especificidades da inclusão. Portanto, o objetivo principal desta pesquisa busca identificar as ações promovidas voltadas para o fortalecimento do campo da educação musical inclusiva na instituição. Para tanto, os objetivos específicos observaram: a) o reconhecimento das atividades curriculares existentes, além do fomento às discussões iniciais sobre a inclusão de pessoas com deficiência no Ensino Superior e; b) o planejamento de ações de curto, médio e longo prazo adotadas no currículo do curso de Música da UFC/Sobral nos eixos de ensino, pesquisa e extensão. Com relação aos aspectos metodológicos, compreende-se que o universo desta pesquisa abrange o curso de Música - Licenciatura da UFC, <em>Campus </em>Sobral. O método escolhido foi a pesquisa-ação, uma vez que “o observador e seus instrumentos desempenham papel ativo na coleta, análise e interpretação dos dados.” (GIL, 1987, p. 49). A pesquisa-ação tem a reflexão como elemento fundamental, proporcionando o diálogo entre teorias e práticas de ensino/aprendizagem, de modo colaborativo e participativo (ALBINO e LIMA, 2010). De acordo com Thiollet (1985, p. 14), a pesquisa-ação "[...] é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos do modo cooperativo ou participativo". No que trata do procedimento de coleta de dados, explicita-se que partiu de um levantamento documental e reflexivo em torno das ações voltadas para o desenvolvimento da educação musical inclusiva no curso de Música da UFC/Sobral. Dentre os resultados alcançados, listam-se as seguintes ações catalogadas no decorrer da investigação: a) as experiências de atuação dos discentes na disciplina de Estágio Supervisionado, a partir do ano de 2014, em instituições especializadas no atendimento de pessoas com deficiência, tais como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade de Sobral/CE e a Casa do Autista de Sobral, além de intervenções pontuais junto às salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas municipais de Sobral; b) a oferta da oficina de Introdução à Musicografia Braille no evento da Mostra EncontraMus do curso de Música da UFC/Sobral no ano de 2018; c) os diálogos promovidos a partir de seminários junto ao componente de Estágio Supervisionado do curso de Música da UFC/Sobral sobre o tema "Música e Inclusão", nos anos de 2019 e 2020; d) a elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso abordando a temática da educação musical inclusiva a partir do ano de 2019 e; e) a gravação do Programa Diálogos Musicais sobre o tema Educação Musical Inclusiva, no ano de 2021. Com base em tais experiências e reflexões em torno da temática da educação musical inclusiva, viu-se a necessidade de estruturar tal discussão de forma contínua e permanente junto do curso de Música da UFC/Sobral. Para vislumbrar esse fortalecimento, articulou-se um conjunto de estratégias de curto, médio e longo prazo, a saber: a) a criação e aprovação nas instâncias da UFC da disciplina optativa de "Educação Musical Inclusiva" no ano de 2021.1, sendo ofertada no currículo da referida instituição no semestre de 2022.2. Aqui ressalta-se da pretensão em tornar esse componente curricular obrigatório no Projeto Pedagógico do Curso (PPC, 2018) da UFC/Sobral, visando alcançar todos os discentes do curso; b) outra ação em andamento neste ano de 2023, diz respeito ao registro do projeto de Educação Musical Inclusiva junto à Pró-Reitoria de Extensão (PREx) da UFC, com o propósito de ampliar o campo de atuação dos discentes envolvidos e, também, promover atividades musicais inclusivas para a comunidade em geral; c) a partir do ano de 2023, houve o interesse pela divulgação das iniciativas que fomentam o desenvolvimento da educação musical inclusiva no curso de Música da UFC/Sobral em eventos científicos da área de Música/Educação Musical e; por fim, d) no ano de 2024, pretende-se realizar a organização de um evento regional, apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com o intuito de promover discussões sobre educação musical inclusiva no âmbito da Educação Básica. Ao avaliar a trajetória das discussões e atividades promovidas voltadas para o fortalecimento da Educação Musical Inclusiva no âmbito do curso de Música-Licenciatura da UFC/Sobral, é possível entrever a existência de uma política pública que está sendo gradativamente implementada, tendo como ganhos uma maior sensibilização e preparação na formação discente da instituição para às perspectivas da inclusão.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/101 PARTITURAS EM BRAILLE: 2023-07-04T14:51:53-03:00 Mauricio Eslabão da Fonseca maumus89@gmail.com Jonatas Souza jonatas.ufc@gmail.com <p>A musicografia braille, criada pelo francês Louis Braille (1809 - 1852), é a ferramenta legítima e utilizada por pessoas com deficiência visual para a leitura e escrita de partituras em relevo. O primeiro livro sobre a temática <em>Procédé pour écrire les paroles, la musique et la plainchant au moyen de points</em> (método para escrever as palavras, a música e o cantochão por meio dos pontos), foi lançado em 1829, pelo próprio Louis. Desde então a musicografia braille sofreu algumas mudanças e atualizações a fim de unificar a comunicação entre os músicos cegos e transcritores. O avanço tecnológico nos proporciona atualmente a criação/edição de partituras em braille a partir do uso de softwares, assim como o armazenamento e compartilhamento desses arquivos. A organização dessas transcrições em repositórios e a disponibilização de tal material na internet, favorece a difusão da musicografia braille, e viabiliza o acesso a músicas escritas para pessoas com deficiência visual. O objetivo geral deste trabalho é identificar repositórios virtuais que disponibilizem partituras braille em formato digital. E os objetivos específicos são 1) explorar o meio digital buscando por partituras adaptadas para braille; 2) quantificar os arquivos disponíveis nos repositórios; 3) reconhecer os formatos digitais que as partituras estão disponibilizadas em meio virtual. Esta pesquisa possui em sua metodologia uma abordagem quali-quanti, pois busca por quantidade de repositórios digitais que disponibilizam partituras em braille, ao mesmo tempo em que tenta verificar como esses repositórios podem ser acessados e quais os formatos dos arquivos que são disponibilizados. Essa pesquisa é exploratória pois busca encontrar os repositórios digitais, afinal, já existem pesquisas que tratam do levantamento de repositórios físicos, mas pouco existe acerca dos repositórios digitais de partituras em braille. O levantamento dos repositórios aconteceu por meio de questionamentos orais feitos a professores que utilizam da musicografia braille nos estados do Ceará e Rio Grando do Norte. Após este levantamento o termo <em>repositórios de partituras em musicografia braille</em> e algumas variantes deste foram pesquisados no google e na biblioteca digital de teses e dissertações - BDTD. Este termo rendeu mais de cinco mil resultados na pesquisa do google, sendo filtrado pelos mais relevantes da plataforma para pouco mais de trinta, já na BDTD só foram encontrados dez trabalhos. Na análise dos resultados nenhum outro repositório foi acrescentado aos já conhecidos pelos professores. Em seguida, buscamos entender como são construídos e organizados estes repositórios para compreender se são acessíveis/fáceis de encontrar na Internet e os formatos dos arquivos que ali estão disponíveis. E finalmente, chegamos aos resultados apresentados neste trabalho. Neste levantamento foram encontrados cinco repositórios. A Musicoteca Braille<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><sup>[1]</sup></a> (repositório integrado ao projeto Musibraille); A Biblioteca Chile Musica y Braille<a href="#_ftn2" name="_ftnref2"><sup>[2]</sup></a> (espaço gerido por uma organização sem fins lucrativos fundada no Chile) ; Repositório de Informação Acessível - RIA<a href="#_ftn3" name="_ftnref3"><sup>[3]</sup></a> (repositório ligado a Rede Brasileira de Estudos e Conteúdos Adaptados - REBECA, rede onde diversas universidades compartilham seus materiais adaptados); Dorinateca<a href="#_ftn4" name="_ftnref4"><sup>[4]</sup></a> (Biblioteca virtual pertencente à Fundação Dorina Nowill); e o Acervo de musicografia braille<a href="#_ftn5" name="_ftnref5"><sup>[5]</sup></a> (acervo independente que aparenta não ter sido alimentado com novas transcrições nos últimos anos). Dentre estes repositórios, somente dois contemplam mais de cem obras, onde o que possui maior acervo é a Biblioteca Chile Braille y Musica com quatro mil seiscentos e noventa e três arquivos disponíveis. Isso representa mais de dez vezes, em termos numéricos, o acervo da Musicoteca Braille que foi a segunda maior em quantitativo de arquivos. Dois destes repositórios/acervos, possuem algumas restrições de acesso onde somente pessoas que comprovam suas deficiências podem ter acesso ao material disponível. Este é o caso da Biblioteca Chile Braille y Musica e do Repositório de Informação Acessível. Essa prática no Brasil está em conformidade com a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, art. 46, inciso I, alínea d, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais, e de acordo com o Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que determina a garantia da acessibilidade e utilização de serviços e atendimentos. enquanto no Chile o respaldo se dá através da Lei 17.336 (Título 3, Artigo 71C). Para além disso, ambos os países aderiram em 2018 ao Tratado de Marraqueche que busca “Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso” (BRASIL, 2018). Os formatos dos arquivos disponibilizados nos repositórios são diversos. Foram identificadas as extensões .txt, .brf, .brm, .brl e .dxb. Não há atualmente um software capaz de reconhecer todos os formatos, mas podemos citar alguns programas que executem, criem e editem alguns arquivos nestes formatos, são eles: Braille Fácil, MusiBraille, Duxbury. Considerando o pequeno número de repositórios com partituras em braille encontrados nesta pesquisa, e que em grande parte são geridos por instituições não governamentais. Podemos afirmar que faltam políticas públicas eficazes na construção de um acervo de partituras adaptadas para pessoas com deficiência visual. Na grande maioria dos trabalhos, podemos ver as universidades construindo seus próprios materiais a partir de suas necessidades para os estudantes com deficiência visual. Mas, ainda não se vê um acervo cooperativo entre as instituições que consiga suprir boa parte das demandas por partituras para pessoas com deficiência visual. Neste sentido, o RIA é uma iniciativa muito importante, mas que ainda carece de mão de obra que consiga alimentar seu acervo de partituras. Podemos também afirmar que poucas são as editoras que disponibilizam seus livros e partituras em formato acessível para este público. Então a utilização destes repositórios de partituras e livros tem se mostrado uma solução viável para cobrir essa lacuna que constitui uma forma de exclusão das pessoas com deficiência visual. Nesse sentido, muito já se avançou em questões de adaptação nas instituições públicas e/ou privadas brasileiras, mas ainda existe muito a avançar para a construção de uma sociedade mais acessível na concepção e distribuição de materiais acessíveis, e consequentemente, isso pode ser direcionado à área musical que é o enfoque deste trabalho.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"><sup>[1]</sup></a> &nbsp; Link de acesso: <a href="http://intervox.nce.ufrj.br/musibraille/biblioteca/home.htm">http://intervox.nce.ufrj.br/musibraille/biblioteca/home.htm</a></p> <p><a href="#_ftnref2" name="_ftn2"><sup>[2]</sup></a> &nbsp; Link de acesso: <a href="https://www.chilemusicaybraille.org/biblioteca">https://www.chilemusicaybraille.org/biblioteca</a></p> <p><a href="#_ftnref3" name="_ftn3"><sup>[3]</sup></a> &nbsp; Link de acesso: <a href="https://ria.ufrn.br/jspui/">https://ria.ufrn.br/jspui/</a></p> <p><a href="#_ftnref4" name="_ftn4"><sup>[4]</sup></a> &nbsp; Link de acesso: <a href="http://www.dorinateca.org.br/">http://www.dorinateca.org.br/</a></p> <p><a href="#_ftnref5" name="_ftn5"><sup>[5]</sup></a> &nbsp; Link de acesso: <a href="http://musicografia.weebly.com/">http://musicografia.weebly.com/</a></p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/90 CRIANÇA AUTISTA E EDUCAÇÃO MUSICAL: 2023-07-22T01:00:31-03:00 Gleisson Oliveira gleisson.educa@gmail.com Brunna Amorim brunnalira521@gmail.com <p>O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta habilidades de comunicação social e de comportamentos desde a primeira infância. Não possui cura, mas pode ser auxiliado por meio de diversas intervenções, incluindo aí, a Educação Musical Especial, área que trata do ensino e do aprendizado de música para pessoas com deficiência e que possui estratégias específicas de ensino, de acordo com o público atendido. Neste sentido, este trabalho, fruto de uma monografia de conclusão do curso de licenciatura em Música, teve como objetivo identificar estratégias da Educação Musical Especial para o trabalho com crianças autistas, por meio da busca por tais estratégias em literatura produzida por autores considerados referência na área e de uma investigação empírica, procedida por meio de 5 aulas ministradas pela pesquisadora, no contexto da Educação Musical Especial, para uma criança autista, avaliadas por meio de uma escala, a fim de verificar a eficácia das estratégias identificadas e aplicadas. As estratégias encontradas na literatura, tais como valer-se de rotinas e regras, organizar o ambiente eliminando fontes de distração, utilizar recursos concretos e visuais - do cotidiano do aluno, contar com um adulto colaborador, fornecer reforço positivo e ainda as estratégias propostas durante a pesquisa, como por exemplo, contação de história,&nbsp; aquecimento vocal, uso de canções de comando, uso de regência&nbsp; e associação de comandos gestuais com instruções verbais; foram eficazes no sentido de promover desenvolvimento musical e também geral no participante investigado. Este trabalho pode contribuir com a Educação Musical Especial ao apontar um leque de estratégias e reflexões que podem ser replicadas, aprimoradas e exploradas.</p> <p>&nbsp;</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/106 DOMINE O BRAILLE: 2023-07-04T13:23:44-03:00 Débora Susã Pinto de Medeiros deborasusa18@gmail.com <p>O trabalho retrata a experiencia adquirida devido a extensão do <span style="font-weight: 400;">Projeto Pedagógico do Curso (PPC) </span>nas disciplinas, especialmente na de Musicografia Braille I, a qual f<span style="font-weight: 400;">oi proposto pela docente um projeto de extensão que pudesse executar todo o ensinamento trabalhado. E culminou a proposta de uma oficina criada pelos alunos chamada "Domine o braille". No texto, é visto o processo do evento, os recursos utilizados, as aprendizagens adquiridas e desafios. </span></p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/104 ENSINO DE MÚSICA E EDUCAÇÃO INTEGRAL NO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO SÃO PAULO: 2023-07-22T00:28:05-03:00 Aline Costa Simões alinecarmelita@yahoo.com.br <p><strong> </strong>Há 15 anos da lei sobre a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas, esta prática não existe em muitas delas. O currículo da rede municipal de educação da cidade de São Paulo, em contexto de educação em tempo integral do programa mais educação oferta atividades extra curriculares com várias linguagens. A música precisa ser contemplada como uma das linguagens da disciplina de Artes, no currículo regular. Sabe-se que, o direito humano à educação musical vem sendo negado, e os estudantes privados dos benefícios que esta traz para o seu desenvolvimento pleno; como o convívio com a diversidade, o diálogo intercultural e diferentes modos de percepções sobre si e o mundo, portanto o desenvolvimento de um pensamento crítico, autonomia e protagonismo social. A musicalidade e suas vivências são parte do cotidiano escolar, numa relação dialética entre currículo, culturas e sociedade. A educação musical traz consigo uma função social importante, numa interface com a educação em direitos humanos, na utopia de resultar em sujeitos críticos. Assim, a educação musical no currículo não pode ser um direito negado. Com metodologia qualitativa, baseado em pesquisação participante e narrativa sobre a implementação do projeto de ensino de música na educação integral, “<em>Mais Educação São Paulo</em>”, em uma escola pública de ensino fundamental, para estudantes com ou sem deficiência, este trabalho tem o objetivo de mostrar a impotância da educação musical na inclusão e na emancipação dos sujeitos, evidenciando seus benefícios para a aprendizagem.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Currículo, Educação Musical, Educação Integral, Inclusão, Direitos Humanos.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/92 A IMPORTÂNCIA DA MUSICOTERAPIA PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL ESPECIAL: 2023-07-10T13:09:53-03:00 Giácomo de Carli da Silva professorgiacomodecarlidasilva@gmail.com Laura Franch Schmidt da Silva laura.ed.mus@gmail.com Eliana Perez Gonçalves de Moura elianapgm@feevale.br <p>O autor principal desse relato possui Transtorno do Espectro Autista (TEA), diagnosticado na fase adulta, e se dispôs a atuar como voluntário no projeto Uma Sinfonia Diferente RS, onde há a presença de uma musicoterapeuta como coordenadora do mesmo. Ele precisou abandonar um pouco de sua zona de conforto devido ao autismo, pois, deve ele prestar suporte aos integrantes do Projeto, os quais são chamados de <em>sinfoneiros</em>, e abdicar características próprias, a exemplo de ser uma pessoa introspectiva.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Sua formação primária se deu na área da Educação Musical (Música: Licenciatura). Em suas participações como voluntário nas sessões de musicoterapia, observou que existem ligações da prática da musicoterapia com a educação musical. &nbsp;As sessões assistidas tiveram a duração de quarenta e cinco minutos, com horários diferenciados destinados para distintas faixas etárias, das crianças aos jovens adultos,</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As sessões de musicoterapia, de acordo com a autora do Projeto, se baseiam em os <em>sinfoneiros</em> acompanharem a musicoterapeuta da maneira como conseguem, recebdendo algumas orientações de como segurar e tocar os instrumentos musicais, de natureza rítmica, melódica ou harmônica, sem envolver o estudo da música formal. A musicoterapeuta estimula os participantes a tocarem esses instrumentos musicais no sentido de fazerem os <em>sinfoneiros</em> seguirem o movimento rítmico executado, seja de forma cantada e ou tocada.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Esse aspecto rítmico da musicoterapia, que entendemos aqui como uma forma não medicamentosa de tratamento para o TEA, evidencia ter uma conexão com o ensino de música. Para o autor principal, que atua como voluntário, esse aspecto de “seguir o ritmo”, não foi bem trabalhado com ele quando aluno de música, levando em consideração suas patologias, em sua jornada de aprendizado do piano, viola clássica e da flauta doce. Visto que, ele ainda possui significativas dificuldades para manter o andamento e controlar as estruturas rítmicas de uma peça musical, em especial quando executada em conjunto que envolve muitos participantes. Ele possui outros diagnósticos associados ao TEA, incluindo o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Talvez se ele tivesse recebido na infância e adolescência sessões de musicoterapia, possivelmente ele seria um músico profissional bem-sucedido.&nbsp; Essa tentativa de ser músico e ao mesmo tempo ser um professor de música, deparou-se com barreiras advindas da parte da maioria dos professores que lecionavam as práticas musicais interpretativas; professores sem um preparo profissional específico, capaz de enfatizar a escuta e o olhar que incluíssem seu diagnóstico e as dificuldades aparentes reveladas por dificuldades consecutivas na execução instrumental de questões rítmicas.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O projeto Uma Sinfonia Diferente RS, no estado do Rio Grande do Sul (RS), iniciou em 2019. Foi proposto com objetivo de oferecer musicoterapia para desenvolver a linguagem, a comunicação e as habilidades sociais de pessoas com TEA, bem como de outras características patológicas associadas, ou seja, de atender pessoas com TEA e com demais comorbidades. O mesmo ocorre em alguns estados do Brasil, sendo a unidade trazida aqui nesse relato de experiência, experiências que ocorrem nas cidades de Novo Hamburgo - RS e de Porto Alegre – RS.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A professora de música e musicoterapeuta Di Pinto Pâncaro (1935-2020) foi a precursora no RS no estudo, na formação de profissionais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e na Faculdades EST (EST), e, na aplicação da Musicoterapia com pacientes com transtornos mentais (BARCELLOS; SANTOS, 2021), foco do referido projeto. É importante salientar a diferença entre o que é Educação Musical e qual a sua diferença para a Musicoterapia. Enquanto a Educação Musical lida com o ensino de Música, ou seja, com a relação aluno-professor com o objetivo de desenvolver o conhecimento musical formal, a Musicoterapia, por sua vez, lida com a relação terapeuta-paciente, e procura melhorar aspectos da saúde da pessoa, a exemplo da cognição e da interação social, de pacientes com transtornos globais do desenvolvimento, se utilizando de técnicas musicoterapêuticas específicas que são aplicadas pelo idioma musical, formado por sons, ruídos e silêncio, &nbsp;para se alcançar determinados objetivos musicoterapêuticos.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Pela Ciência, o TEA não possui cura, mas sim tratamento, e por mais que um adulto seja diagnosticado somente na fase adulta, considera-se que ele teve autismo desde seu nascimento. &nbsp;Dentre tantas características, o TEA é caracterizado por prejudicar no bebê e na criança: Sorrisos ou expressões de entusiasmo; Compartilhamento de sons e/ou sorrisos; Balbucios; gestos compartilhados; Nenhuma palavra simples até os dezesseis meses de vida; Regressão ou perda de linguagem, balbucio ou habilidade social em alguma idade; Ausência de atenção compartilhada; e Comportamentos atípicos (estereotipias, interesses estranhos, interesse social limitado) (BRITES; BRITES, 2019, p. 79-80).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Além de auxiliar no desenvolvimento psicomotor dos <em>sinfoneiros</em>, o Projeto auxilia na interação interpessoal de seus participantes, visto que muitos apresentam dificuldades de relacionamento com seus pares. Para isso, o Projeto conta com a participação das famílias no processo de musicoterapia, que devem ser abertas no sentido que o mesmo leva algum tempo para surtir efeito, visto que é uma alternativa de tratamento alternativo.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Assim, o Projeto se mostra eficiente para a área da Musicoterapia e da Saúde Mental, por ser um tratamento não medicamentoso, como também para a área da Educação Musical Especial, que deve pensar tanto na inclusão social de seus indivíduos (estudantes) nas aulas de música e suas competências, como no mercado de trabalho para o músico com deficiência. As grandes orquestras, por exemplo, também se configuram em espaços de trabalho para as pessoas com TEA, TDAH, TAG e outras deficiências. O mundo da música orquestral e acadêmico no Brasil não é inclusivo, e o autor principal pode afirmar isso, devido à sua experiência de diversos enfrentamentos de preconceitos vivenciados em sua vida. &nbsp;A Educação Musical Especial embora englobe o aprendizado das práticas interpretativas em música, inserido em processos de ensinos e de aprendizagens, não se configura como uma terapia musical, porque ela tem à sua frente um professor e não um profissional capaz de atuar musicalmente em musicoterapia.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/91 AULA DE MÚSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: 2023-07-22T01:03:53-03:00 Nathalia Gabriella Fernandes Aguiar nathlia99@gmail.com <p>Este trabalho possui o objetivo de analisar as experiências de planejamento nas aulas de musicalização do Projeto Esperança Viva. Mais especificamente, compreender sua importância para o desenvolvimento do estudante e descrever as ações do processo de planejamento no contexto estudado. Como metodologia, aplicou-se a revisão bibliográfica e observação participante, analisando a problemática a partir do viés qualitativo e caracterizando-se como uma pesquisa-ação. Como conclusão, percebeu-se o ato de planejar com intencionalidade e possuindo como princípios “como”, “para que”, “o que” e “para quem” auxilia na construção efetiva do conhecimento ao mesmo tempo em que o docente se reinventa na ação pedagógica.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/103 Um O ENSINO DO VIOLINO PARA PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN: 2023-07-22T00:52:57-03:00 Thais Carneiro tcarneiro@hotmail.com <p>A presente pesquisa trata do ensino do violino no contexto específico para alunos com Síndrome de Down. Tem como objetivo principal experimentar e desenvolver metodologia no ensino do violino para pessoas com Síndrome de Down, assim como observar o aprendizado musical e mudanças comportamentais dos alunos que participam do projeto, preparando-os para ingressar nos cursos técnicos da escola. Esta pesquisa está inserida no projeto de extensão desenvolvido na Escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA) chamado “O ensino da música através do <br />violino para pessoas com deficiência visual”. A metodologia aplicada foi estudo de caso, com a coleta de dados realizada por meio de observações nas aulas e nas atividades desenvolvidas. Os resultados são satisfatórios no aprendizado; promoveuse a inclusão da aluna nas atividades do grupo de violino da escola, onde percebe-se claramente a satisfação em estar inserida na comunidade musical da EMUFPA. Esta pesquisa divulga a Inclusão social e musical que a escola realiza, abrindo caminho <br />para que outras pessoas com Síndrome de Down e com outras deficiências, se aproximem e ingressem na escola; além de trazer novos dados científicos, enriquecendo a literatura do tema abordado.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/99 PROMOVENDO A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO: 2023-07-22T00:53:53-03:00 Luis Dantas luisdecruzeta@hotmail.com <p style="margin: 0cm; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">O texto aborda a importância da Educação Inclusiva na disciplina de Música e Educação Especial. Tem como objetivo auxiliar educadores a promover um ambiente educacional inclusivo, atendendo às necessidades individuais de todos os alunos, independentemente de suas habilidades ou características específicas. São destacadas estratégias diversificadas e boas práticas, como a realização de aulas teóricas, rodas de conversa, análise de documentos e implementação de atividades para fortalecer a prática pedagógica. São mencionados os princípios da Educação Especial, como igualdade de oportunidades, inclusão, individualização, colaboração e valorização das potencialidades dos alunos. São discutidos os desafios da educação inclusiva, como a falta de recursos e infraestrutura adequada, a formação limitada dos professores, as barreiras sociais e atitudes discriminatórias, a individualização do ensino e a parceria com as famílias. Por fim, são estratégias e boas práticas na promoção da inclusão, como o planejamento inclusivo, a adaptação de materiais e atividades, o ensino diferenciado e a criação de um ambiente acolhedor&nbsp;e&nbsp;inclusivo.</span></p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/108 A FLAUTA DOCE REVERBERANDO SONS NA MEMÓRIA DOS EDUCANDOS E NO FAZER DOCENTE: 2023-07-22T00:29:40-03:00 Ewerthon Lucas de Oliveira Lima Santos ewerthon.lucas@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Mesmo com os avanços a longo prazo e os retrocessos de uma conjuntura nacional política recente no que diz respeito a inclusão em ambientes de ensino, a universidade pública mantém-se firme ao que tange o fomento de ações desta natureza, do mesmo modo na formação integral e de qualidade que, assim como eu, vivencia o aprender para ensinar e ensina o que aprende. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A vista disso, o Esperança Viva, a partir do seu caráter extensionista como programa, promove aulas em seus projetos que instigam um ensino atento às especificidades dos sujeitos dentro da Escola de Música da UFRN e propicia o exercício da práxis de nós, licenciandos em Música. Dessa maneira, acontece nas aulas de flauta doce no Projeto Esperança Viva com o desenvolvimento de técnicas elementares de flauta doce para pessoas com deficiência visual.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Essa iniciativa vem acontecendo desde 2012. Atualmente, as aulas de flauta doce se estruturam em 3 turmas, sendo estas nomeadas de Turma A, Turma B e Turma C. Para o presente relato, estarei abordando a Turma B que se caracteriza por 2 alunos e 4 monitores, incluindo eu nesse último grupo. As aulas acontecem uma vez por semana no tempo de uma hora.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os alunos possuem vivência na flauta há longos anos no projeto, todavia, possuem algumas dificuldades técnicas. Entretanto, não venho expor as barreiras como lugar enfático, mas sim das potencialidades a vista da totalidade enquanto indivíduos que possuem sua musicalidade num lugar de singularidade, considerando seus contextos sociais e experiências musicais históricas provenientes antes de seus “existir no mundo”, como o que prossegue após ele. (GONÇALVES; PEDERIVA, 2019). </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">As aulas de flauta doce, mesmo havendo seus objetivos técnicos ao que tange o ensino do instrumento, é necessário postular caminhos para além do enrijecimento do fazer sonoro “por fazer” no processo educativo musical. A partir dessa concepção, entendendo a musicalidade como estandarte para um aprender significativo (PEDERIVA; GONÇALVES, 2017) as aulas foram construídas por diálogos introdutórios a respeito de como o objeto, desde o título de uma música ou “o escalar das notas ascendentes”, por exemplo, se aproxima com uma situação que a eles despertam. </span></p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão https://ojs.musica.ufrn.br/emi/article/view/102 MUSIN – MÚSICA E INCLUSÃO: 2023-07-19T14:28:01-03:00 Ila Lewtchuk ilalewtchuk@gmail.com Ester Nunes Santos ester.santos.125@ufrn.edu.br Pamella Carneiro Silva pamellacs89@gmail.com Matheus da Silva Vasconcelos theus.s.vasconcelos@gmail.com Ana Claudia de Melo Siqueira Meloanaclaudia959@gmail.com <p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">A partir de uma política de extensão adotada pela UFRN, os alunos da matéria de Música e Educação Especial I, elaboraram um projeto chamado Musin (Música e Inclusão). A partir de discussões em sala de aula os alunos acreditam que se faz necessário promover maiores debates acerca da acessibilidade e inclusão em sala de aula. Foi percebido um déficit na formação dos docentes relacionada a inclusão, que deve ser uma questão trabalhada. A partir de depoimentos de colegas com deficiência e professores nota-se a importância de criar ferramentas de possibilidades de trabalho para que possa gerar uma sensibilização e transformação no meio social e escolar. Foram realizadas </span></span><span style="font-size: medium;">Duas reuniões de planejamento para criação do projeto, com separação de três grupos responsáveis por partes diferentes do projeto; uma reunião com a professora Adeilza Gomes da Silva, professora coordenadora do Formarts (grupo de formação de professores de artes do município de Natal/RN), para exposição do projeto; após a confirmação do local e público, foi feito um levantamento bibliográfico para o embasamento teórico. Cada grupo se reuniu para elaboração dos respectivos materiais.</span> <span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"> Esse projeto é um curso de quatro horas de duração que será realizado dia 10 de julho na reunião do Formarts, com o objetivo de ajudar a difundir ferramentas e discussões sobre a inclusão de crianças e adolescentes com deficiências no ambiente escolar. O curso é dividido em três partes: a primeira parte consiste em uma palestra que contextualiza a inclusão de pessoas com deficiência da educação básica pública de Natal-RN, com duração de uma hora. A segunda parte consiste em um jogo inclusivo de tabuleiro que proporciona vivências coletivas relacionados a diversos tipos de deficiência, o intuito do jogo é promover estratégias pedagógicas de conscientização voltadas à área da arte/música. Por fim, foi elaborado um material virtual (Site) contendo o jogo de tabuleiro, os slides da palestra, entrevistas com frequentadores de projetos da Escola de Música da UFRN, alunos com deficiência visual e docentes. Nessas entrevistas foi relatado a experiência individual dentro e fora dos projetos da EMUFRN, como o “Som azul” e “Esperança Viva”. Além disso, o site contém informações sobre projetos ligados ao SEMBRAIN e outros projetos inclusivos. Com esse projeto espera-se que haja um incentivo à procura de informações sobre o ensino inclusivo, além de estimular as práticas educacionais artísticas inclusivas.</span></span></p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anais do Encontro sobre Música e Inclusão